AB SESIMBRA

Existimos para glorificar a Deus, fazendo discípulos de Jesus Cristo de todas as Nações, até que Ele volte.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

ABORTO: TODOS A VOTAR "NÃO" NO REFERENDO.

O ABORTO, O REFERENDO E A SOCIEDADE QUE QUEREMOS
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O povo português vai novamente ser chamado a pronunciar-se em referendo se aceita ou não a despenalização total do aborto nas primeiras 10 semanas de gravidez, por vontade da mulher.
A nossa comunidade recomenda a todos que participem no referendo do próximo dia 11 de Fevereiro de 2007, exercendo o seu direito de voto.
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Que tipo de sociedade queremos para Portugal?
A resposta a esta pergunta dará a cada um de nós as razões para votar NÃO, como a seguir se demonstra.
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Que tipo de sociedade queremos para Portugal se a única solução que o “sim” neste referendo apresenta a uma mulher com um filho no ventre, em situação de dificuldades, é a eliminação de um deles, no caso o mais vulnerável e indefeso, ou seja, o aborto do filho?
O “não” a esta proposta, nos termos em que está feita, é ser solidário com ambos, mãe e filho!
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Que tipo de sociedade queremos para Portugal se o “sim” significa introduzir mais um tipo de discriminação, agora em função da idade intra-uterina: os filhos até dez semanas não têm direito à vida; os filhos com mais de dez semanas já podem ter o direito à vida? O “não” a esta proposta, nos termos em que está feita, é ser contra qualquer tipo de discriminação – todos têm o direito à vida!
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Que tipo de sociedade queremos para Portugal se o “sim” sugere que uma vida humana dentro do útero de sua mãe merece menor protecção do que um ninho de cegonha?
O “não” a esta proposta, nos termos em que está feita, entende que toda a vida deve ser protegida!
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Que tipo de sociedade queremos para Portugal se o “sim” considera que a liberdade de escolha da mulher pode ignorar o direito à vida do embrião? Como escreveu João César das Neves no Diário de Notícias em 22/01/2007, “os defensores do ´não´ assumem o sofrimento das mães, criando instituições para o aliviar. Os do ´sim´ costumam escamotear a vida dos embriões. Isto revela um facto indesmentível: postos francamente em confronto, o valor da vida sobrepõe-se naturalmente ao da liberdade. Sem liberdade a vida resiste, mas sem vida não há nada.”
O “não” a esta proposta, nos termos em que está feita, é dizer que para se ter liberdade é preciso ter vida!
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Que tipo de sociedade queremos para Portugal se o “sim” revela a incoerência do encerramento de maternidades por razões económicas e propõe que o mesmo Estado venha a pagar cerca de 700,00 € por aborto?
O “não” a esta proposta, nos termos em que está feita, é afirmar que o dinheiro dos nossos impostos seja usado para financiar a vida e a saúde.
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Que tipo de sociedade queremos para Portugal se o “sim”, ao promover e facilitar a morte, aborta o futuro de um povo que envelhece muito rapidamente, sem renovação geracional à altura das necessidades?
O “não” a esta proposta, nos termos em que está feita, é afirmar que se é a favor de medidas para incentivar, promover e proteger a vida, garantindo assim um futuro para o País.
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Que tipo de sociedade queremos para Portugal se o “sim” desrespeita as mulheres ao desvalorizar os marcas profundas, emocionais, psicológicas e físicas, que ficam nas mulheres que optam pelo aborto?
O “não” a esta proposta, nos termos em que está feita, respeita as mulheres, e faz um importante aviso derivado da experiência real de apoio solidário às mulheres que sofrem as consequências do aborto!
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Ao votar “não” no referendo indicamos que queremos uma sociedade na qual todos são respeitados, com igualdade. Onde a família é valorizada. Uma sociedade onde todos são incluídos, mãe e filhos. Onde há solidariedade para com todos, mãe e filhos. Há formas de considerar ambos, mãe e filho, sem consagrar na lei o direito de alguém sobreposto à dignidade, integridade física e vida de outro ser humano.
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Votar “não” no referendo é respeitar os direitos consagrados mundialmente, como a Declaração Universal dos Direitos do Homem que afirma que "todo o indivíduo tem direito à vida" (artigo 3.º). Também significa respeitar a Constituição da República Portuguesa, a qual declara que "a vida humana é inviolável" (artigo 24.º). Votar “não” é impedir um retrocesso civilizacional!
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Pela vida, vote “não”.
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António Rodolpho
Pastor da Igreja Evangélica da Acção Bíblica em Sesimbra

(artigo para o Jornal de Sesimbra, edição pré-referendo de Jan-Fev 2007)




3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pela vida, sempre! Abraço de Zé Pedro.

domingo, fevereiro 04, 2007 5:55:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Isto não tem comentario, onde está o plano de Deus para uma vida? É isso mesmo Deus tem um plano, será que cabe ao homem decidir, ou à mulher?

terça-feira, fevereiro 06, 2007 10:17:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

NÃO.
Não.
não.
qualquer que seja a forma de escrever...
God bless you.
T.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007 11:27:00 da manhã  

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