AB SESIMBRA

Existimos para glorificar a Deus, fazendo discípulos de Jesus Cristo de todas as Nações, até que Ele volte.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

O NATAL E O ABORTO

Curiosamente, Natal e aborto são duas palavras opostas. Uma representa a vida, a outra, a morte.
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Maria foi uma mulher de extrema coragem: enfrentou uma situação muito difícil e de elevado risco ao “emprestar” o seu ventre a Deus para nele ser milagrosamente gerado o Salvador da humanidade! Este gesto merece particular atenção neste Natal, quando novamente são debatidas questões relativas ao aborto.
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O povo alimentava a esperança do surgimento de um Messias, capaz de promover a libertação da opressão dominante. O útero de Maria deu à luz a realização deste sonho. Jesus, o Emanuel, que significa Deus connosco, marcou a história para sempre. Se hoje comemoramos o Natal, se celebramos a vida, é porque Maria entregou seus direitos e vontade a Deus. Se há perdão para os nossos pecados, é porque o próprio Jesus entregou a sua vida para morrer na cruz por toda a humanidade. Se hoje pode existir alguma esperança, é porque Ele ressurgiu dos mortos, está vivo!
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Todavia, estes factos parecem ficar cada vez mais distantes da vida das pessoas. Não porque os factos perderam a sua eficácia, mas pela simples razão que as pessoas deliberadamente se afastaram de um relacionamento pessoal com este Jesus, o Caminho, a Verdade e a Vida. Hoje tenta-se abortar a Verdade e criar cada um a sua própria "verdade".
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Com o aborto da Verdade, perderam-se os valores mais essenciais, já não há mais esperança, a vida perde o sentido, não há um Libertador que enfrente a opressão do pensamento dominante imposto às pessoas.
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Uma vez que muitas pessoas optaram por abortar a Verdade de suas vidas, não é de estranhar que se submetam a outras “verdades” forçadas pelos que querem dominar as consciências. Assim, arrancar uma vida do útero pode deixar de ser considerado crime passível de pena. A vida deixa de ser misteriosa e sagrada e passa a ser descartável.
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A atitude de Maria lembra-nos que a vida tem um valor muito superior ao que podemos pensar. Porém, se optarmos por sermos agentes da morte com a facilitação do aborto que se pretende com a próxima consulta popular, provaremos que perdemos a perspectiva correcta da vida e também da realidade portuguesa. Falta vida neste país que está a abortar maternidades e escolas. Portanto, o que precisamos com urgência é proteger e incentivar a vida, e não colaborar para abortar o futuro de um povo. Portugal precisa do Messias celebrado no Natal, para nos livrar da presente tendência auto-destrutiva. Portugal precisa da Verdade. Portugal precisa de “Marias” que emprestem e dediquem seus corações ao Autor da vida.
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Natal Feliz, naturalmente a favor da vida!

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António Rodolpho - O Sesimbrense edição especial de Natal - Dez. 2006

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O texto é interessante, dá o devido valor à vida humana como produto do mistério divino. Portanto, queremos ser como Deus ao tentarmos impedir uma vida de nascer. E isto de querer ocupar o lugar de Deus já provou não dar certo! Este domínio não nos pertence, não temos o direito de tocar no que é sagrado. Natal Feliz à malta de Sesimbra. Zé Pedro

sábado, dezembro 16, 2006 7:14:00 da tarde  

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