AB SESIMBRA

Existimos para glorificar a Deus, fazendo discípulos de Jesus Cristo de todas as Nações, até que Ele volte.

segunda-feira, outubro 24, 2005

AS CRISES GERADAS PELA DESOBEDIÊNCIA - Jonas 4.


Identifico-me imenso com Jonas, não só pela sua negligência, mas também pelo facto de ver um missionário em crise.

Depois de, finalmente, obedecer contrariado à convocação de Deus e ver, de imediato, muitos frutos de seu trabalho (o que nem sempre é possível no serviço cristão), Jonas entra em crise, a que chamo de crise espiritual (ou crise ministerial), por não ver suas expectativas atendidas. Jonas encontra-se frustrado, decepcionado, com aquilo pelo qual Deus lhe chamara a fazer e pelos resultados desta acção. Na verdade não era aquilo que ele gostaria de estar a fazer e de ver ao final a salvação daquele povo; a sua insatisfação chega a um ponto que ele desiste e abandona Nínive. Jonas desiste de estar no centro da vontade de Deus. Jonas desiste de viver na plenitude da obediência e fazer sim aquilo que lhe convém. Jonas desiste de ser participe da obra de Deus.

Esta atitude de Jonas é muito grave, pois Jonas desiste de um dos tripés que sustentam uma vida cristã frutífera, quais sejam a oração-comunhão com Deus, a meditação na Bíblia e o serviço cristão em amor. Os três interligam-se e dependem um do outro. Não há como ser um cristão frutífero sem viver estas três bases. Jonas abre mão do serviço, deixando-o incompleto. A crise espiritual não fica incólume, por certo ela irá gerar a segunda crise, a crise existencial.

O afastamento da vontade de Deus, a falta de compromisso com as coisas de Deus, a não participação no serviço do Reino, por certo nos deixará vulneráveis às circunstâncias, fazendo-nos reféns das situações adversas da vida, o que leva-nos a tristezas, mágoas, depressões, etc. No caso de Jonas, o aparecimento e súbito desaparecimento de uma simples planta leva-o a desistir da vida. O agravamento da crise pode levar o homem não só a desistir da vida, como aconteceu com Jonas, mas também a uma baixa auto-estima que despreza seu corpo, sua mente, sua alma, suas emoções.

A experiência de Jonas é bem actual, o afastamento de Deus pode levar-nos a tamanhas decepções, a tal ponto de desejarmos a morte – a crise espiritual. Esta pode levar-nos a super-valorizar as circunstâncias adversas da vida, a tal ponto também de desejarmos a morte – a crise existencial.

Vemos hoje uma multidão de pessoas vivendo esta crise. Consultórios de psicólogos e psiquiatras lotados. Cristãos deprimidos, vivendo uma vida sem cor, sabor e perfume.
Aprendemos com a experiência de Jonas que a falta de viver no centro da vontade de Deus leva a crises existenciais. Ou aprendemos que a solução para os problemas existenciais deste mundo pós-moderno passa por viver na plenitude da vontade de Deus.

Pensemos: Que crise estou a atravessar? Quais atravessei? Estou a viver no centro da vontade de Deus?
É uma questão de decisão pessoal. Fico como estou ou vou para o centro da vontade de Deus, comprometido com Ele?
Decidamos.
(SM - resumo do culto colectivo de 23/10)

quinta-feira, outubro 20, 2005

COFRES...

Alguns trechos escritos por Ed René Kivitz e também por outros autores nos trazem uma excelente matéria para reflexão e avaliação da nossa perspectiva com relação ao dinheiro.

A maneira como lidamos com o dinheiro determina "quem é o dono de quem", como diria o poeta. Jesus mostrou dois caminhos possíveis: ser escravo do dinheiro e ser súdito do Reino de Deus. Não dá para ser-fazer as duas coisas. E uma coisa é certa: o dinheiro é um deus que reivindica lealdade absoluta. É chamado de Mamom, um deus, o que surpreende muita gente, pois desfaz a noção de que o dinheiro é neutro. Está enganado aquele que pensa que o dinheiro não é bom nem mau e que mau é o amor ao dinheiro. Na verdade, o dinheiro tem a capacidade de aprisionar o coração, "pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração." Por essa razão Jesus recomendou que o dinheiro fosse colocado no céu, pois somente lá não apenas ele estará seguro, como também nós estaremos seguros em relação a ele.

John Wesley, fundador do Metodismo, disse que tão logo o dinheiro chegava a seu bolso, ele dava um jeito de livrar-se dele, para que o dinheiro não encontrasse o caminho do seu coração. Acho que "livrar-se do dinheiro" é uma possível tradução para "ajuntar tesouros no céu."

A melhor síntese da sabedoria que deve determinar nossa relação com as riquezas e tesouros foi feita por Viv Grigg, em seu imperdível livro Servos entre os pobres: "Ganhe muito, gaste pouco, não acumule nada, doe generosamente e viva tranquilo." Em outras palavras, quem precisa de muito para viver e/ou quem usa o que tem apenas consigo mesmo, ainda não aprendeu a viver. E não sabe lidar com riquezas.

Patrick Morley escreveu que é possível conhecer profundamente uma pessoa apenas através da análise do como ela lida com o seu tempo e com o seu dinheiro. Que o Senhor que conhece os nossos corações nos ajude nesse assunto tão importante. Tão importante ao ponto de Jesus em Sua Palavra falar mais sobre dinheiro do que sobre a oração, por considerá-lo um perigoso rival: "é impossível servir a dois senhores."

Que possamos adoptar integralmente a perspectiva financeira do nosso bondoso Senhor. AR

domingo, outubro 16, 2005

Nós e o poder de Deus!

Nesta manhã reflectimos juntos sobre o poder de Deus e suas implicações na nossa vida.

Entre muitas coisas, notamos o que o profeta disse: “Ah Soberano Senhor. Tu fizeste os céus e a terra pelo teu grande poder e por teu braço estendido. Nada é difícil demais para ti". (Jeremias 32:17). Lemos também o que um outro profeta escreveu: “…Aquele que põe em marcha cada estrela do Seu exército celestial, e a todas chama pelo nome. Tão grande é o Seu poder e tão imensa a Sua força, que nenhuma delas deixa de comparecer.” (Isaías 40:26).

Parece-nos que é mais fácil para Deus criar um novo planeta ou uma nova galáxia, até mesmo chamar as estrelas pelo nome, ou agir nas circunstâncias à nossa volta, do que trabalhar no nosso ser interior. Perguntamos até que ponto este supremo poder divino recebe nossa permissão para livrar-nos de poderes menores, que por vezes nos dominam, como o poder da fofoca, da inveja, do ressentimento, da mentira, da arrogância, do materialismo, da ganância, da cobiça, do orgulho, do egoísmo, e de muitos outros. Que respostas? AR

quinta-feira, outubro 13, 2005

Cada vez mais insensíveis...

Parece que estamos tão virados para o próprio umbigo que a tragédia e a injustiça já não nos incomodam tanto. Passaram a fazer parte normal do nosso dia a dia.

Os jornais dos dois últimos dias estão cheios de notícias sobre as dificuldades profundas, a injustiça e a discriminação enfrentadas pelas mulheres no mundo (veja alguns detalhes no link Redescobrir a Família); sobre uma vaga maciça de imigrantes ilegais que avança para Ceuta para daí tentarem chegar à Europa, ou seja, cerca de 30.000 pobres do Norte da África que por desespero estão dispostos a arriscar a integridade física e a própria vida; sobre novos atentados suicidas no Iraque com mais mortos e feridos diáriamente; sobre as 23.000 pessoas oficialmente declaradas mortas em decorrência do terramoto que atingiu o Paquistão, deixando ainda cerca de 2,5 milhões de pessoas sem abrigo, as quais perderam tudo, e agora estão expostas ao frio, à fome, às doenças, aguardando socorro... e a lista de desgraças continua...tudo isso na sequência dos furacões na América, do tsunami...etc.

Como reagir diante de tanta tragédia e injustiça? O que Deus espera de nós? Compaixão e misericórdia nos tiram da passividade? Podemos trazer alguma "luz" sobre estes assuntos? Ou simplesmente "a vida continua"? AR



sexta-feira, outubro 07, 2005

FAZER JESUS CONHECIDO DE TODOS!



"...Eu ordeno a você, com toda a firmeza, o seguinte: por causa da vinda de Cristo e do Seu Reino, pregue a mensagem e insista em anunciá-la, seja no tempo certo ou não....(2 Timóteo 4:1 e 2 - A Bíblia na Linguagem de Hoje).

domingo, outubro 02, 2005

FÉ: AVENTURAS COM DEUS (Hebreus 11)!